Incêndios – fatalidade, ou talvez não?
Que o Estado atribua a cada parcela florestal – com proprietário identificado, ou não – um título de acção em função do valor do terreno. Os proprietários cedem a gestão e o usufruto dos terrenos por 50 ou 100 anos, mas podem transaccionar e transmitir por herança os seus títulos.
As épocas de tragédia são propícias ao oportunismo dos que vendem soluções. Muitas delas são simples, evidentes, “à mão de semear”, e erradas ou inaceitáveis do ponto de vista do interesse colectivo, quer por falta de estudo que as sustente, quer por estarem contaminadas por inconfessáveis interesses privados. Aquilo que aqui proponho é uma solução racional, resulta de anos de reflexão, e na qual, confesso, tenho interesse, em primeiro lugar como português e, depois, como pequeníssimo proprietário florestal.
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