“A única coisa que podemos fazer é evitar novas ignições”

As temperaturas vão começar a descer, gradualmente, mas o acumular do tempo seco e muito quente dos últimos dias não permite qualquer alívio no risco de incêndios. Área ardida este ano já ultrapassa os 30 mil hectares, um valor acima do registado em todo o ano passado.

Foto
Os incêndios destes dias têm andado muito perto de povoações ADRIANO MIRANDA/PUBLICO

Depois de se reunir com os especialistas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o primeiro-ministro, António Costa, tinha duas notícias para dar ao país: as temperaturas vão começar a baixar nos próximos dias, mas as condições para a propagação de fogo continuam com um risco elevadíssimo. Por isso, a situação de contingência foi alargada até domingo. Até lá, todo o cuidado é pouco e do IPMA chega uma certeza: “Na situação actual, a única coisa que podemos fazer para tentar não agravar isto ainda mais é ter o máximo cuidado com o início dos fogos, evitar novas ignições.” Já há mais área ardida este ano do que em todo o ano passado.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.