A festa de Boris chega ao fim com um único consolo: haverá sempre o “Brexit”
Primeiro-ministro britânico cai com estrondo por causa das festas durante uma pandemia que nunca soube gerir e das enormes dificuldades em comunicar sobre os escândalos que foram abalando o seu Governo. É o fim abrupto de uma liderança política que chegou a ser tida como invencível e que ficará sempre para a História por ter cumprido a saída do Reino Unido da UE.
“Claro que me vou candidatar. Um novo líder terá a oportunidade de fazer as coisas de maneira diferente”. Na hora da sua saída do número 10 de Downing Street, se há coisa que os detractores de Boris Johnson não o podem acusar, é de não ter cumprido esta promessa concreta, proferida em Maio de 2019, quando o Governo de Theresa May estava ligado às máquinas, e o então deputado manifestou a sua intenção de se candidatar ao cargo de líder do Partido Conservador e de primeiro-ministro do Reino Unido.
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