Santos & Costa – variedades sortidas
Como exercerá P.N.S. as suas competências doravante? Pelos vistos, do mesmo modo que até aqui, pois Costa teme Santos e este não quer abandonar o navio por achar que até que os últimos seres vivos o abandonem, ainda que com as velas rotas e a bandeira desbotada, está-se melhor próximo do poder que dele afastado.
Quando em qualquer curso de gestão se quiser dar um exemplo de ineficiência, lentidão agoniante, incompetência, gasto imponderado de dinheiros públicos, o exemplo do aeroporto de Lisboa será um case study. Desde os anos de 1960 que se sabe que uma estrutura inicialmente fora da malha urbana e que se permitiu, por interesses, que fosse apanhada por ela, constituindo um insólito caso na aviação internacional, com riscos vários, tem a sua capacidade contada. Já há anos que passou de contada a insuficiente. As várias opções que se foram desfiando ao longo de anos atestam bem a incompetência da classe política, perpassando todos quantos, nesta meia centúria, estiveram no poder. Chega uma altura em que o pior é não decidir. Pior mesmo que uma má decisão, tanto mais quanto parece estarmos condenados a ser um país de turismo de média qualidade à volta do qual gravitam serviços e pouco mais.
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