Este país não é para crianças nem para bebés em risco
Afinal, se não serve para acudir aos mais necessitados, indefesos e suscetíveis de receberem maus tratos, um Estado – e um Estado social para o qual pagamos impostos – serve para quê?
Certas histórias são uma tempestade perfeita de todas as estirpes da maldade humana. E, nelas, existem os mais inocentes e sem capacidade de defesa parecendo condenadas à partida a tornarem-se alvos da barbárie. A história de Jéssica, a criança morta em Setúbal, é um exemplo. A crueldade de uns e o desapego de outros são de tal calibre que nos assusta, a nós, mesmo se protegidos em casas e vidas confortáveis, partilhar o mundo com quem espanca com selvajaria ou deixa maltratar uma criança de três anos. Porém, na verdade, falhámos todos.
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