A água já escasseia na floresta, nos campos. Correrá nas torneiras dos turistas no Algarve este Verão?
Hoteleiros esperam um ano turístico “ao nível do melhor de sempre”. Mas as contas podem sair furadas: o Algarve está com menos água para gastar do que existia o ano passado na mesma altura. Vai haver cortes ou tudo se resolve com campanhas de sensibilização?
À entrada do Verão, informou a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), há menos 82,37 milhões de metros cúbicos de água para gastar do que existia no ano passado na mesma altura do ano, ou seja, menos 18,5%. Os agricultores, integrados no perímetro de rega da barragem da Bravura, estão proibidos de regar. Os poucos recursos hídricos disponíveis são para consumo doméstico. Na faixa do território mais próximo do litoral, a escassez ainda não é sentida. Os empreendimentos turísticos ainda regam relvados e planta-se arroz em Lagoa. Mas quem sobe à serra do Caldeirão vê outro panorama. Os sobreiros, com sede e doentes, morrem de pé.
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