Castelo Branco tem apenas um obstetra. “Se nada for feito, não tenho dúvidas de que o sistema colapsa”
Presidente da Secção Centro da Ordem dos Médicos reuniu com directores dos serviços de ginecologia/obstetrícia de vários hospitais. Fala num esforço “brutal” para se garantirem escalas, que são muitas vezes asseguradas por prestadores de serviço.
É um “retrato de ruptura” que o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (OM) ouviu dos directores dos serviços de ginecologia/obstetrícia de vários hospitais da região, depois de uma reunião que se realizou esta terça-feira. Por exemplo, na Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco há apenas um médico e já tem 65 anos. O risco de fecho das várias urgências é permanente e só não aconteceu até agora porque as escalas têm sido garantidas com recurso a médicos prestadores de serviços.
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