Cavaco no divã

Muitas das suas escolhas estruturais foram acertadas, mas, no essencial, como se vê na estafada comparação irlandesa, não apostou no essencial: o capital humano, o que é tão mais curioso quanto ele próprio o fez na sua carreira profissional.

Não sou economista e, por isso, começo por pedir desculpa por algum erro involuntário que cometa. O recente artigo na imprensa e a entrevista de Cavaco Silva procuram, entre outras coisas, estabelecer um paralelo entre o que o ex-primeiro-ministro fez de 1987 a 1995, período em que governou com duas maiorias absolutas, e aquilo que devemos exigir a Costa em igualdade de circunstâncias políticas. Sei bem que não se podem estabelecer comparações imediatas entre 1995 e os últimos dados, mesmo que centrando-nos na União Europeia que, na altura, era composta por 15 Estados e, agora, conta com 27. Todavia, os números permitem-nos algumas reflexões.

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