E não é que os Beatles ainda andam por todo o lado?
Em discos, livros, documentários, tributos, estamos sempre a voltar a Liverpool e à febre contagiante desses anos breves, mas tão intensos que não há maneira de se desvanecerem.
Foi há vinte anos, era o que ouvíamos logo no início de Sgt. Peppers (“It was twenty years ago today”). Mas não. Foi há sessenta. Por esta altura, ainda andavam pela sua caverna (o depois muito célebre The Cavern, de Liverpool) e por clubes alemães a consumir energias em noites insones e fumarentas até que, no dia 5 de Outubro de 1962 foi finalmente publicado no Reino Unido um disco com amor dos dois lados (Love me do e P.S. I love you) que viria a mudar tudo. O nome The Beatles não tardaria a ser projectado para a estratosfera, espalhando a beatlemania pelo mundo. Até que, oito anos passados, o grupo acabava sem acabar: John, Paul, George e Ringo seguiram as suas vidas em separado, na música e no resto, até o primeiro sucumbir a uma bala assassina (em 1980) e o terceiro a um cancro (em 2001), mantendo-se os outros dois como activos e simpáticos sobreviventes (Paul fará 80 anos em Junho deste ano e Ringo 82 em Julho).
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