Rita Jerónimo e Paula Sofia Tavares são as novas subdirectoras do Património Cultural

O comunicado do Ministério da Cultura não faz menção à designação do novo director-geral da DGPC, cargo que o arquitecto João Carlos Santos desempenha como interino desde há um ano.

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Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva rui gaudêncio
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Rita Jerónimo exercia, desde Dezembro de 2020, as funções de subdirectora-geral da DGPC. Ficará agora com a responsabilidade na área dos Museus, Monumentos e Palácios Nacionais dr
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Paula Sofia Tavares “tem assegurado a execução do Investimento designado por 'Património Cultural'" dr

Rita Jerónimo e Paula Sofia Tavares foram designadas subdirectoras-gerais da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), anunciou esta segunda-feira o Ministério da Cultura.

O comunicado, que não faz menção à designação do novo director-geral daquela entidade, o Ministério da Cultura esclareceu que “as duas nomeações têm efeitos a 18 de Maio último”.

Rita Jerónimo exercia, desde Dezembro de 2020, as funções de subdirectora-geral da DGPC, em regime de substituição, tendo sido agora nomeada “em comissão de serviço por um período de cinco anos”, depois do concurso da Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (CReSAP).

Nascida em 1971 e licenciada em Antropologia Social pelo ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, Rita Jerónimo é mestre em Antropologia, na especialidade “Patrimónios e Identidades”, pela mesma instituição universitária, e ficará com a responsabilidade na área dos Museus, Monumentos e Palácios Nacionais. Como lembra a nota biográfica divulgada pelo Governo, Rita Jerónimo foi “técnica especialista na área dos museus e património cultural” no gabinete da anterior ministra da Cultura, Graça Fonseca.

A outra subdirectora designada, esta em regime de substituição, nasceu em 1968, é licenciada em Gestão pela Universidade Internacional, e desde Julho de 2021 dirigia o Departamento de Planeamento, Gestão e Controlo da DGPC. Paula Sofia Tavares é designada “em regime de substituição”, para ocupar o cargo deixado vago quando do pedido de exoneração de Rui Santos, em Março.

O Ministério da Cultura justificou a escolha de Paula Sofia Tavares com o acautelar do “normal funcionamento da DGPC até à conclusão de concurso da CReSAP”. Paula Tavares “tem assegurado a execução do Investimento designado por “Património Cultural”, enquadrado na Componente C04 do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), [e é] vogal na comissão directiva do Fundo de Salvaguarda do Património Cultural”. Anteriormente, a nova subdirectora da DGPC foi técnica superior de Orçamento e Conta Especialista da Direcção-Geral do Orçamento. De 2014 a 2021, foi chefe da Unidade de Orçamento e Controlo do Instituto de Financiamento Agricultura e Pescas (IFAP) e coordenou o Núcleo de Gestão Orçamental do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), tendo integrado também o Departamento Financeiro da Reitoria da Universidade de Lisboa.

Em meados deste mês, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, disse que não encarava a conclusão dos concursos públicos para cargos directivos da DGPC como um assunto urgente. O ministro da Cultura alegou, na altura, que o cargo de director-geral da DGPC tem sido desempenhado sem sobressaltos pelo arquitecto João Carlos Santos, que assumiu as funções em regime de interinidade há quase um ano, em Junho de 2021.

O concurso público para o lugar de director-geral encerrou em 17 de Junho de 2021, assim como o de um dos cargos de subdirector-geral. O concurso para o outro cargo de subdirector-geral da DGPC encerrou já este ano, em 14 de Abril.

Notícia actualizada com fotografias das subdirectoras da DGPC e rectificação de datas de nascimento.