Metro do Porto: Estudo de impacto ambiental da linha Rubi entregue esta semana

Metro do Porto vai entregar documento à Agência Portuguesa do Ambiente até ao final da semana. População poderá agora pronunciar-se. Ministro Duarte Cordeiro visitou obras e elogiou cumprimento dos prazos.

NEG - 30 maio 2022 - visita as obras da extensao da linha amarela pelo mnistro do ambiente
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Duarte Cordeiro visitou as obras do Metro do Porto Nelson Garrido
NEG - 30 maio 2022 - visita as obras da extensao da linha amarela pelo mnistro do ambiente
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Visita à expansão da linha amarela Nelson Garrido
NEG - 30 maio 2022 - visita as obras da extensao da linha amarela pelo mnistro do ambiente
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Ministro do Ambiente foi ao local das obras Nelson Garrido
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Ministro conheceu espaço onde será montado um viaduto Nelson Garrido

“Até ao final da semana”, a Metro do Porto vai entregar à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da futura linha Rubi — que ligará Santo Ovídio, em Gaia, à Casa da Música, no Porto. A informação foi dada aos jornalistas pelo ministro do Ambiente e da Acção Climática, Duarte Cordeiro, que na manhã desta segunda-feira visitou as obras do metro em Gaia e no Porto.

Após a entrega do EIA, o projecto fica em consulta pública durante 100 dias úteis. Nesse período, a Metro do Porto deverá fazer uma espécie de “road show”, com “vídeos e maquetes” da futura linha para mostrar à população esta obra “estruturante para a Área Metropolitana do Porto, nomeadamente para a zona Sul e quem vem de concelhos como Espinho, Santa Maria da Feira ou São João da Madeira”, afirmou Tiago Braga, presidente da Metro do Porto. “Queremos divulgar o máximo possível. Se for preciso, vamos às praias e universidades.”

A linha Rubi tem dado que falar sobretudo pela nova ponte sobre o Douro, também incluída no EIA. O concurso internacional para a nova travessia esteve suspenso no decorrer de acções judiciais interpostas por concorrentes eliminados e fez correr muita tinta de jornal. Vários arquitectos e engenheiros mostraram o seu desacordo com a solução vencedora do gabinete dos sucessores de Edgar Cardoso , considerando mesmo que era “trágica” para a paisagem.

Um dos grandes desafios do projecto final, e que também estará reflectido neste EIA agora concluído, é a forma como a ponte fará a intercepção no Porto, junto à Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP). Aquela zona da cidade é, há muitos anos, um ponto conflituoso de tal forma que a câmara admitiu recentemente a possibilidade de desenhar um plano integrado para todo o pólo universitário do Campo Alegre. O arquitecto Álvaro Siza, autor da FAUP e, curiosamente, de um dos projectos para a ponte rejeitados no concurso internacional, estará em diálogo com o projectista vencedor para encontrar a melhor solução, divulgou recentemente Tiago Braga.

A Metro do Porto espera lançar o concurso para a linha Rubi “entre o fim do mês de Novembro e início de Dezembro, já incorporando aquilo que sair do processo de avaliação de impacto ambiental”, completou o presidente da Metro do Porto.

Ministro agradece “paciência"

Duarte Cordeiro passou mais de duas horas a visitar obras de expansão da rede de metro do Porto. Em Gaia, no estaleiro da futura estação Manuel Leão a primeira paragem da expansão da linha amarela, que ligará Santo Ovídio a Vila D’Este , está aberto um poço com mais de 23 metros de profundidade.

Mais à frente, o ministro conheceu a improvisada fábrica onde será montado o viaduto a ser empurrado posteriormente até Santo Ovídio. Aí, já se vislumbram os pilares onde essa estrutura irá assentar. Duarte Cordeiro e a sua comitiva viajaram de metro até à Avenida dos Aliados para ver ainda o que se está a fazer no Porto.

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Obras da extensão do Metro Nelson Garrido

As duas empreitadas de expansão da linha amarela e da linha rosa “estão a decorrer dentro dos prazos previstos”, congratulou-se o ministro, recordando que a primeira deverá estar pronta até ao final de 2024 e a segunda até ao final de 2025.

A aposta no transporte público é o caminho para “atingir as metas ambientais” a que o Governo se propõe, disse o dirigente, sublinhando o alinhamento entre essa vontade e a boa saúde financeira. “Não há incompatibilidade nenhuma no investimento na área do ambiente e no crescimento económico. Estas obras também vão permitir melhores condições de desenvolvimento económico para os territórios onde se inserem, para além dos ganhos ambientais.”

Aos cidadãos e comerciantes que têm o seu quotidiano mais afectado pelos incómodos que empreitadas deste género causam, Duarte Cordeiro agradeceu a “paciência”, pedindo que projectassem o “muito grande” benefício que terão no futuro.

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