Linhagem BA.5 é dominante. Vírus tem “capacidade de adaptação notável, mas, para já, não há razões para pessimismos”

A linhagem BA.5 da variante Ómicron já é dominante em Portugal, com cerca de 64% dos novos casos de infecção no início desta semana. Muitas pessoas estão a reinfectar-se nesta que é já a sexta vaga. Mas, “para já, não há razões para pessimismos”, sublinha João Paulo Gomes, microbiologista do Instituto Ricardo Jorge.

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Especialista recomenda às pessoas vulneráveis que sigam as indicações de vacinação e, logo que sejam chamadas, não demorem tempo e vacinem-se Mário Cruz

É um dos factores que explicam o rápido aumento de novos casos de infecção por SARS-Cov-2 a que Portugal está a assistir, a sexta vaga. A linhagem BA.5 da variante Ómicron já é dominante em Portugal, mas não há provas de que esteja associada a maior severidade, por enquanto, diz João Paulo Gomes, o microbiologista que coordena a investigação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (Insa). A nova linhagem, que começou por ser detectada na África do Sul, onde também já é dominante, entrou na Europa por Portugal, mas os outros países “vão mimetizar o que se está a passar cá”, acredita o investigador.

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