Irina Lungu: “Na personagem de Margarida está tudo o que um soprano pode desejar”

A produção da ópera Fausto de Gounod que se estreia esta quarta-feira no Teatro Nacional de São Carlos traz de volta a Lisboa a soprano russa Irina Lungu, que partilhou com o PÚBLICO a paixão pelas múltiplas personagens que tem interpretado.

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Soprano russa Irina Lungu nos ensaios de "Fausto" de Gounod no São Carlos António Pedro Ferreira/cortesia TNSC

Em 2006, quando tinha apenas 26 anos, a soprano Irina Lungu fez a sua estreia no Teatro Nacional de São Carlos com uma magnífica interpretação do papel titular da ópera Iolanta, de Tchaikovsky, que ainda hoje permanece na memória de muitos melómanos. No mesmo ano, e de novo no São Carlos, a cantora russa estreou-se também como Fiordiligi em Cosí fan tutte, de Mozart. Desde essa data, a reputação internacional de Irina Lungu não parou de crescer, em especial no âmbito da ópera italiana oitocentista, contando com mais de 30 papéis em repertório e o impressionante número de 250 interpretações de La Traviata. Regressa agora a Lisboa com outra das suas personagens de eleição: Margarida, de Fausto de Gounod, numa produção da Ópera de Las Palmas de Gran Canaria, com encenação de Alfonso Romero Mora e direcção musical de Antonio Pirolli, cuja primeira récita terá lugar hoje, às 20h (com repetição no dia 20, à mesma hora, e no dia 22, às 16h). Do elenco fazem parte outros cantores de alto nível como Mario Bahg (Fausto), Rubén Amoretti (Mefistófeles), André Baleiro (Valentim), Cátia Moreso (Siebel), Patrícia Quinta (Marta) e Luís Rodrigues (Wagner). Participam ainda, como habitualmente, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do TNSC.

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