A vida sorri a Albertina Madeira, de 99 anos, como as flores silvestres que encontra pelo campo. “Vai um copinho de licor de medronho?”, pergunta, só para início de conversa. A directora do Ecos da Serra — o “jornalinho”, como lhe chama — leva as notícias de Alte aos emigrantes e reforça os laços sociais e afectivos na comunidade. A anciã não casou, não tem filhos, mas foi madrinha de 30 crianças. “Conheço todos os meus afilhados pelo nome”, diz, orgulhosa a Dona Albertina, como é tratada pelos seus conterrâneos. Por coincidência — ou talvez não — abriu, recentemente, do outro lado da rua onde vive o Observatório Nacional do Envelhecimento Activo.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.