Covid-19: máscara obrigatória em alguns espaços fechados a partir de domingo na Madeira

A partir de domingo a máscara passa a ser obrigatória em lares, unidades de saúde e farmácias e transporte de passageiros.

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A Madeira registou um total de 272 mortes devido à doença Gregorio Cunha

O uso de máscara de protecção contra a covid-19 passa a ser obrigatório na Madeira apenas em determinados espaços fechados, nos transportes colectivos de passageiros e em táxis e similares, a partir de domingo, determinou hoje o executivo insular.

O Conselho de Governo da Madeira decidiu manter o “uso de máscara em determinados espaços fechados”, como lares, unidades de saúde e farmácias “e aquando da utilização pelos cidadãos de transportes colectivos de passageiros, bem como no transporte de passageiros em táxis ou similares”, lê-se numa nota divulgada depois da reunião semanal daquele órgão.

Também nas plataformas e acessos cobertos a transportes públicos, incluindo aeroportos e terminais marítimos, o uso de máscara cirúrgica ou FFP2 é obrigatório por maiores de seis anos, indica o executivo.

Os cidadãos com teste positivo à covid-19 estão, igualmente, obrigados a usar máscara de protecção “em todas as circunstâncias, sempre que estejam fora do seu local de isolamento até ao 10.º dia após data do início de sintomas ou do teste positivo”. A resolução hoje aprovada, que prolonga também a situação de alerta por mais 15 dias, entra vigor às 00h00 de domingo, 15 de Maio.

Segundo o boletim diário de internamentos associados à covid-19, hoje estão 21 pessoas hospitalizadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, nenhuma delas na unidade de cuidados intensivos. Desde o início da pandemia, em Março de 2020, a Madeira registou um total de 272 mortes devido à doença.

O secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, afirmou hoje de manhã que a região não vai “mudar os planos” de alívio das medidas de combate à pandemia tendo em conta que o arquipélago registou a primeira amostra da variante BA.5.

O governante justificou que a decisão de manter as medidas delineadas se baseia em factores como “o número de internamentos ser cada vez menor, a mortalidade ou letalidade relacionada com a doença estar abaixo daquilo que eram as previsões da Organização Mundial de Saúde e o R(t) [índice de transmissibilidade] ser o mais baixo do país, 0,86”.