“A mulher cigana não tem de ser só ‘livre’ para estudar e trabalhar dentro de uma cadeia”
No Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo nem os familiares podem censurar as mulheres ciganas nem os funcionários as podem enjeitar. Muitas sentem-se livres para estudar e trabalhar por conta de outrem. Saem com mais escolaridade e experiência de trabalho. E depois?
Elisa tem urgência na voz. Quer dizer que caiu numa armadilha de pobreza, tradição, abandono escolar, discriminação. Espera sair do Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos, com o 12.º ano e experiência laboral. Será o suficiente para não voltar a cair?
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