Procópio, o mítico bar de políticos, artistas e jornalistas, rejuvenesceu aos 50 anos
Esta quinta-feira celebra-se meio século de Procópio. Inaugurado em 1972, foi ponto de encontro de elites intelectuais e artísticas, lugar de conspirações e furos jornalísticos. E é, há 50 anos, extensão da casa de Alice Pinto Coelho. Superada a pandemia, a segunda geração aposta agora numa nova carta de cocktails com os olhos postos no futuro.
Foi uma inauguração triunfante. “O [Mário] Cesariny a tocar piano e o [José] Escada a dançar comigo por esse corredor fora até à porta”, recorda Alice Pinto Coelho, hoje com 84 anos. Ninguém se queria ir embora. “Havia ali uma tasca em frente e eu mandei vir bacalhau e febras de porco.” Lembra-se de vir “de preto” com um “penteado com caracóis”, num “arranjo Arte Nova”, para “condizer com a decoração” que, 50 anos depois, ainda marca a identidade de um dos bares mais míticos de Lisboa. Esta noite, a celebração de meio século de Procópio promete nova “multidão”. “É uma festa para as pessoas e, sobretudo, para homenagear a minha mãe”, sublinha Maria João Pinto Coelho.
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