Quase seis anos depois do início do processo de insolvência do Banco Espírito Santo (BES), a comissão liquidatária do banco falido concluiu o plano de liquidação, documento onde, de acordo com a lei, se apresenta o activo disponível para ressarcir os credores e se definem os prazos para a conclusão desses pagamentos. Essa é a teoria, mas a complexidade e dimensão do BES extravasam os cenários previstos na legislação. E os liquidatários avisam os credores disso mesmo, dizendo não ser “realista” traçar metas temporais “com demasiada precisão”. Mesmo que houvesse prazos, a probabilidade de os credores virem a receber parte do que perderam é quase nula, tendo em conta que o activo do BES cobre pouco mais de 3% dos créditos reconhecidos.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.