Prelo dos calabouços da Universidade de Coimbra era afinal peça rara de arqueologia industrial

A história do instrumento de impressão começava a contar-se em 1845, até ao dia em que um visitante norte-americano se interessou pelo instrumento que, a partir desta quarta-feira, fica em exibição ao público, na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.

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Robert W. Oldham, um reconhecido especialista em prelos antigos, notou que o modelo era mais antigo do que se julgava

Durante décadas, a Universidade de Coimbra (UC) manteve um velho prelo em repouso, no piso da prisão académica, por baixo da Biblioteca Joanina, no mais visitado dos espaços do circuito turístico da Alta da cidade. Julgava-se que tinha sido construído em Coimbra, em 1845, por um ferreiro chamado Manuel Bernardes Galinha, tanto que o instrumento tem uma placa metálica que serve de assinatura e havia um artigo publicado em 1888, no jornal O Conimbricense, por Joaquim Martins de Carvalho, editor da publicação, que lhe atribuía a mesma autoria.

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