Covid-19. Portugal com 60.083 infecções e 139 mortes na última semana

Segundo o boletim epidemiológico semanal da DGS, em relação à semana anterior, registaram-se mais 706 casos de infecção, verificando-se ainda uma redução de nove mortes na comparação entre os dois períodos.

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Rui Gaudencio

Portugal registou, entre 12 e 18 de Abril, 60.083 casos de infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2, 139 mortes associadas à covid-19 e uma redução de 14 doentes em cuidados intensivos, indicou a Direcção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo o boletim epidemiológico semanal da DGS, em relação à semana anterior, registaram-se mais 706 casos de infecção, verificando-se ainda uma redução de nove mortes na comparação entre os dois períodos.

Quanto à ocupação hospitalar em Portugal continental por covid-19, a DGS passou a divulgar às sextas-feiras os dados dos internamentos referentes à segunda-feira anterior à publicação do relatório.

Com base nesse critério, o boletim indica que, na última segunda-feira, estavam internadas 1207 pessoas, mais 35 do que no mesmo dia da semana anterior, das quais 46 doentes em unidades de cuidados intensivos, menos 14.

Segundo o Relatório de Monitorização da Situação Epidemiológica da covid-19, divulgado também esta sexta-feira pelo Instituto de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), o R(t) o apresenta um valor igual a 1 a nível nacional e superior nas regiões Norte, Centro e Alentejo (1,08, 1,02 e 1,00 respectivamente), o que pode indicar uma inversão da tendência crescente nestas regiões.

“A epidemia mantém transmissibilidade muito elevada, com tendência estável. O sistema de saúde apresenta capacidade de acomodar um aumento de procura por doentes com covid-19. O impacto na mortalidade geral é reduzido, não obstante a mortalidade específica de covid-19 se encontrar acima do valor de referência definido pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) e com tendência estável”, resume o relatório.

Depois de mais de dois anos de pandemia, o uso de máscara deixou esta sexta-feira de ser obrigatório nas escolas, nos restaurantes, no comércio e durante os espectáculos.

Segundo explicou esta quinta-feira Marta Temido, a máscara continuará a ser obrigatória “em locais frequentados por pessoas especialmente vulneráveis” — como os lares ou as Estruturas Residenciais Para Pessoas Idosas (ERPI), assim como nos estabelecimentos e serviços de saúde (incluindo farmácias) — e nos locais “caracterizados pela elevada intensidade de utilização, pelo difícil arejamento, pela inexistência de alternativas à sua utilização em momento de grande frequência”, como são os transportes públicos, os transportes TVDE e os táxis.