Macron entre dois extremos
Macron vai travar o combate da sua vida. Tem de falar para os franceses “de baixo”. E dizer-lhes, ao mesmo tempo, que não podem ficar indiferentes a cada massacre cometido pelas tropas russas na Ucrânia. Ironicamente, Putin poderá ser o “elefante na sala” de Le Pen.
1. Na noite de domingo, na sede de campanha de Emmanuel Macron, ouviu-se um profundo suspiro de alívio, rapidamente substituído, pelo menos, em parte, pelo regresso de um sentimento de angústia. Alívio, porque o actual Presidente francês conseguiu uma votação na primeira volta superior aquela que as sondagens mais recentes lhe atribuíam. Lembram os analistas franceses que Macron foi o Presidente da V República em funções que passou à segunda volta com uma percentagem de votos mais alta.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.