Anozero, uma edição de entidades invisíveis e identidades instáveis
Bienal de arte contemporânea de Coimbra reabriu este sábado, à meia-noite, hora que serve de mote a uma edição assumidamente feminista, com a curadoria de Elfi Turpin e Filipa Oliveira.
Aurélia de Sousa enverga um hábito que a cobre do pescoço até aos pés. Parece ter sido apanhada a meio de um movimento, enquanto os seus olhos fixam a objectiva. A artista (1866-1922) fez desta fotografia um estudo para o auto-retrato na pele de Santo António e é esta a primeira imagem que recebe quem entra no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, a principal casa da Anozero, a bienal de arte contemporânea de Coimbra.
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