Máscaras nas escolas: a coragem que falta
Um relatório britânico confirma os atrasos nas competências de comunicação e linguagem, lembrando que “as crianças de dois anos estiveram rodeadas de adultos com máscaras durante toda a vida e por isso não puderam observar movimentos dos lábios e da boca”
O meu último texto de 2021 pedia à DGS que levasse as escolas a sério. Apesar de tudo, com o fim das regras draconianas de isolamentos, as coisas melhoraram. Mas não tive de esperar muito até 2022 me trazer mais uma manifestação da leveza com que por aqueles lados é encarado o enorme sofrimento que a pandemia e as regras a elas associadas trouxeram às crianças e adolescentes. Algures no final de fevereiro, Graça Freitas afirmou solenemente que “as crianças estão habituadas” às máscaras; “portanto, vamos com calma”.
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