ARCOlisboa realiza-se de 19 a 21 de Maio com 61 galerias de 12 países

Será “uma comemoração especial porque representa o momento do reencontro físico com a arte contemporânea na capital portuguesa”, segundo os organizadores, que acrescentaram que “durante quatro dias, Lisboa voltará a ser um dos centros artísticos e culturais mais atractivos e interessantes da Europa”.

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A Arco Lisboa regressa em formato físico depois das edição digitais de 2020 e 2021, consequência da pandemia Rui Gaudencio

A quinta edição da feira internacional de arte contemporânea ARCOlisboa vai realizar-se de 19 a 22 de Maio, tendo prevista a participação de 61 galerias de 12 países, revelaram os organizadores do certame esta segunda-feira. A Feira Internacional de Madrid (IFEMA) e a Câmara Municipal de Lisboa anunciaram em comunicado que, entre as 61 galerias que irão participar no evento, 42 vão estar no Programa Geral, para além da secção Opening Lisboa, com uma selecção de 11 galerias, bem como oito na África em Foco.

Será “uma comemoração especial porque representa o momento do reencontro físico com a arte contemporânea na capital portuguesa”, segundo os organizadores, que acrescentaram que “durante quatro dias, Lisboa voltará a ser um dos centros artísticos e culturais mais atractivos e interessantes da Europa”. No seu quinto aniversário, a ARCOlisboa está a evoluir em termos do conteúdo dos stands para uma feira que permitirá às galerias “desenvolver projectos bem definidos e aprofundar o intercâmbio entre artistas”.

O Programa Geral será constituído por 42 galerias de seis países seleccionados pelo comité organizador, participando algumas delas pela primeira vez, como Elvira González, Galería 111, Galeria de las Misiones, Heinrich Ehrhardt, Rosa Santos ou as galerias austríacas Lukas Feichtner Galerie e Zeller Van Almsick.

Para além destas, outras “galerias de renome” voltaram a “depositar a sua confiança” na feira, tais como Cristina Guerra Arte Contemporânea, Fernando Santos, Pedro Cera, Pedro Oliveira, Vera Cortês e outras de diferentes países como Alarcón Criado, Greengrassi, Helga de Alvear, Juana de Aizpuru, Krinzinger e Leandro Navarro.

Os organizadores afirmam que a ARCOlisboa está interessada na presença de novas galerias que, devido à sua curta trajectória ou porque são novas no contexto português, apresentam “propostas interessantes” e permitem que outros criadores sejam descobertos.

Através da secção Opening Lisboa, cuja selecção foi feita por Chus Martínez e Luiza Teixeira de Freitas, a feira será um espaço para explorar 11 galerias, como a Double V, Fran Reus, Lehmann + Silva, Silvestre, Verve, ou ATM e Intersticio, que participam pela primeira vez.

O programa África em Foco, que mais uma vez concentra a sua atenção na investigação da arte contemporânea do continente africano, será constituído por oito galerias seleccionadas por Paula Nascimento, vindas do Uganda (Afriart Gallery), Moçambique (Arte De Gema), África do Sul (Everard Read e Smac Gallery), Angola (Movart e This is not a white cube), assim como de França (Gallery 193), com stands individuais intercalados ao longo da feira.

Por outro lado, a ArtsLibris estará de novo presente na ARCOlisboa este ano, apresentando cerca de 40 participantes nacionais e internacionais e voltando a ser o espaço especializado em publicações artísticas, fotolivros, pensamento contemporâneo, edição electrónica e publicações digitais.

A ARCOlisboa também vai decorrer em formato online, a partir de 13 de Maio, permitindo o acesso ao conteúdo das galerias através da plataforma ARCO E-XHIBITIONS, disponível na página web da ARCOlisboa.

A edição de 2021 da feira de arte contemporânea ARCOlisboa realizou-se de 16 a 19 de Setembro, na Doca de Pedrouços, apenas em formato digital, devido à pandemia de covid-19.