Imunidade natural e alta taxa de vacinação protegem Portugal da sexta vaga de covid-19
Cobertura vacinal elevada e número de infecções acumuladas protegem os cidadãos da severidade da doença. “Praticamente já toda a gente tem algum grau de protecção. Comparativamente a outros países europeus nós estamos muito bem e talvez isso explique porque é que estamos a assistir a subidas noutros e em Portugal não”, refere Manuel Carmo Gomes.
Portugal é dos países da União Europeia (UE) cuja população está mais protegida contra o SARS-CoV-2, protecção essa que é conferida não só pela elevada taxa de vacinação contra a covid-19, mas também pela grande onda de infecções de Janeiro e Fevereiro, que permitiu o ganho de imunidade natural. No total, contam-se mais de 3,4 milhões de infecções acumuladas desde o início da pandemia, algo que, se se traduzisse numa relação directa com a percentagem de população infectada corresponderia a cerca de um terço dos portugueses. Para os especialistas ouvidos pelo PÚBLICO, a combinação dos dois factores é uma das razões pelas quais Portugal não foi tão assolado pela sexta onda pandémica que se verifica na Europa.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.