Tribunais em risco de ruptura por falta de funcionários
Baixas remunerações, horários de trabalho pesados e envelhecimento da classe ajudam a explicar fenómeno, que, a não ser resolvido, agravará problema das prescrições dos processos. “Se a administração central mantiver a não contratação de novos funcionários, a curto prazo assistiremos a um colapso dos serviços”, diz o juiz que dirige a comarca de Braga, num apelo que se estende a boa parte do país.
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O problema não abrange todo o país por igual, mas o alerta é comum a vários tribunais portugueses: a falta de funcionários agravou-se até ao risco de ruptura. Além de atrasos ainda maiores no serviço, isto significa mais prescrições, se os processos que não tiverem quem deles se encarregue a tempo e horas.
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