Jacques Rancière: “Um mundo é algo diferente de um planeta”
O Ípsilon conversou com o autor de O Espectador Emancipado ou A Fábula Cinematográfica: as relações entre a arte, a estética e a natureza, o significado da paisagem no cinema e a experiência da cinefilia. O pensador francês inaugura esta quinta-feira, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, o programa Políticas da Estética: o Futuro do Sensível.
Filósofo e autor que, há décadas, investiga as relações entre a estética e a política, debruçando-se em particular sobre as artes do cinema e da literatura, Jacques Rancière tem conhecido, entre nós, uma recepção pública considerável. Não apenas em termos académicos, mas num campo mais vasto: aquele onde a filosofia, a estética, a arte e a cultura se cruzam. Muito desse facto se deve à tradução das suas principais obras, tarefa à qual se têm dedicado as editoras Orfeu Negro (Fábula Cinematográfica, 2001; O Espectador Emancipado, 2010; O Destino das Imagens, 2011; Os Intervalos do Cinema, 2012; Béla Tarr, 2018) e Ymago (As Margens da Ficção, 2017; Estética e Política. A Partilha do Sensível, 2020). Mas também à sua participação pública em conferências realizadas na Fundação Gulbenkian (2010), na Culturgest (2011) ou no Museu do Chiado (2014), a propósito do lançamento de As Palavras da História — Ensaio de Poética do Saber (Edições unipop, 2014).
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.