Mitigar o impacto, compatibilizar vontades: debate sobre a nova ponte no Porto continua
Embargo de três meses foi levantado e projecto vencedor vai agora ser afinado. Podem as vontades da Metro, autarquias e Universidade do Porto ser compatibilizadas? Concorrentes eliminados continuam a falar em solução “trágica” e avisam que dinheiro não vai chegar
As imposições do caderno de encargos do concurso internacional para a construção da nova ponte sobre o Douro serão respeitadas e são “factos não negociáveis” nas conversas que a Metro do Porto, autarquias do Porto e de Gaia, Universidade do Porto e gabinete dos sucessores de Edgar Cardoso, vencedores do concurso, vão iniciar nos próximos dias para melhorar a integração urbanística da travessia. Quem o diz é a própria Metro, afastando definitivamente a possibilidade de a ponte entrar no Porto em túnel, como vários especialistas defendiam. O diálogo para “compatibilizações de projectos e perspectivas” será, ainda assim, produtivo, promete fonte oficial da empresa: “Vamos passar da ideia vencedora, que é um traço largo, ao risco fino do detalhe de execução de todas as especialidades.”
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