A força e a fraqueza do gás da Rússia
A Europa permite-se castigar a Rússia sem temer que a Rússia retalie, porque sabe que na hierarquia das dependências está num lugar mais confortável.
Quando políticos ou especialistas em geoestratégia, principalmente dos Estados Unidos, avisavam os europeus sobre os riscos da sua excessiva dependência energética da Rússia, houve quem os comparasse a profetas de uma desgraça. Há 30 anos, quando essa dependência se construiu, a Rússia deixara de ser o urso ameaçador dos compêndios da História. Houve umas dúvidas lá para 2008 com o ataque à Geórgia, umas suspeitas em 2014 com a anexação da Crimeia, mas, mesmo assim, não havia indícios graves no horizonte.
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