Terry Gilliam, Ricardo Araújo Pereira e Markl vão ao Colombo: “Não gosto, quando o humor está sob ameaça”

Progressismo ou obscurantismo? “É óptimo ser Terry Gilliam?” Perguntas de três humoristas à conversa na antestreia do filme maldito O Homem Que Matou Dom Quixote. Um cinema esgotado para falar dos Monty Python, claro, de filmes e de humor.

Foto
Nuno Markl, Terry Gilliam e Ricardo Araújo Pereira nos cinemas Nos Colombo Paulo Fernandes/DR

Ir ao cinema tem o seu quê de religioso, defende o Monty Python Terry Gilliam. Ir ao Colombo é uma expressão de peregrinação que contamina algum do país em que o realizador decidiu rodar parte do seu filme maldito, O Homem Que Matou Dom Quixote, que finalmente se estreia em Portugal dia 17. E foi num cinema do Colombo que Gilliam esteve na quarta-feira à noite com Ricardo Araújo Pereira e Nuno Markl, a conversar com matizes religiosos sobre fazer e ver cinema e, claro, os limites do humor na era da chamadacancel culture”. “Em Londres, quando vejo pessoas a ver Star Wars no telefone, quero matá-las”, riu-se Gilliam. “Não gosto, quando o humor está sob ameaça, porque acho que é o nosso sentido mais importante”, disse o realizador, mais sério.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.