Quem não sabe dançar diz que a sala está torta
Estou disponível, como sempre estive, para ajudar o meu partido a reposicionar-se e a reconquistar a credibilidade e a voz política que já teve, caso os filiados decidam por outra liderança.
No início do mês de Junho do ano passado, no último congresso do PAN, fiz a minha última intervenção pública enquanto porta-voz do partido, altura em que deixei de exercer qualquer cargo político ou partidário. Desde então optei por não interferir ou condicionar de forma alguma a vida e a gestão do partido. Ao longo deste tempo, e nos momentos em que discordei de várias opções políticas, mantive-me em silêncio sob pena de a minha intervenção prejudicar o partido ou ser entendida como uma ingerência. E não participei nas campanhas eleitorais, autárquicas e legislativas, em obediência ao adágio que sempre ouvi em casa: à boda e ao baptizado não vás sem ser convidado. Mas chegou o momento de falar perante o profundo definhar do partido que ajudei a erguer.
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