DS 9, a afirmação premium que fala francês
Na senda de se afirmar como uma marca de referência entre as melhores, a DS precisava de um carro estatutário para conquistar um pequeno nicho de clientes em vez de engrossar o volume de vendas. E o 9 parece reunir muito do que é preciso para o conseguir.
A DS nasceu para ser premium, mas nem sempre conseguiu convencer que o era, mesmo que o requinte estivesse lá todo, assim como o design de linhas elegantes e os detalhes menos ortodoxos, como um relógio analógico da luxuosa B.R.M. a brilhar bem no centro do tablier quando a ignição é ligada. Até agora: com o 9, a marca que se tornou independente da Citroën há menos de oito anos, parece querer voar mais alto e apresentar um produto destinado a um nicho que ambiciona sublinhar o estatuto através do carro em que se é transportado — é, de facto, um carro em que o proprietário muito bem se pode sentar no banco traseiro, ainda que nos assentos dianteiros não se fique mal servido —, pondo-se ao lado das marcas que tradicionalmente servem esse propósito, como as alemãs Audi, BMW ou Mercedes-Benz.
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