Chuvas fortes matam 18 pessoas em São Paulo

Pelo menos nove pessoas ficaram feridas, com diferentes níveis de gravidade, e cerca de 500 famílias tiveram de abandonar as suas habitações.

O número de mortes devido às chuvas torrenciais que colocaram em alerta o Estado de São Paulo, a região mais povoada do Brasil, aumentou para 18, entre eles sete crianças, informaram este domingo fontes oficiais.

O governador paulista, João Doria, afirmou, numa conferência de imprensa, que além das 18 mortes confirmadas até ao momento, as equipas de protecção civil e bombeiros continuam a trabalhar para localizar pelo menos quatro desaparecidos.

Pelo menos nove pessoas ficaram feridas, com diferentes níveis de gravidade, e cerca de 500 famílias tiveram de abandonar as suas habitações.

Na localidade de Embú das Artes, três pessoas — uma mulher e os seus dois filhos — morreram na sequência da derrocada da habitação depois de um aluimento de terras.

Da mesma forma, cinco membros de uma mesma família morreram soterrados na cidade de Várzea Paulista, no interior de São Paulo, depois de uma parte de uma encosta ter colapsado.

Durante a madrugada deste domingo, a região, com cerca de 42 milhões de habitantes, entrou em estado de alerta e pelo menos 11 municípios registaram deslizamentos de terra, inundações, transbordamento de rios e quedas de árvores, além de diversos danos de infra-estrutura, segundo detalhou o corpo de bombeiros.

Os serviços meteorológicos alertaram que as fortes chuvas em diversos pontos do Estado irão continuar até terça-feira, pedindo cautela à população.

Face à intempérie, a cidade de São Paulo suspendeu este domingo a vacinação contra a covid-19 para garantir a segurança.

As chuvadas de Verão são um fenómeno comum no Brasil entre os meses de Outubro e Fevereiro e, nas últimas semanas, provocaram várias mortes e causaram estragos em pelo menos quatro Estados do país.

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