Partidos em Itália condenados a entenderem-se para eleger Presidente

O risco de uma crise politica não está afastado, mas ao quinto dia e à sexta votação, a direita e o centro-esquerda voltaram a sentar-se à mesa. Salvini promete uma candidata capaz de reunir consenso.

Foto
Elisabetta Casellati (aposta fracassada da direita) e o presidente da Câmara dos Deputados, Roberto Fico, contam votos EPA/ROBERTO MONALDO / POOL

Ameaças veladas, desconfianças, traições... Cinco dias de votações sucessivas para a escolha do novo Presidente de Itália – eleito por voto secreto de 1009 “grandes eleitores” – deram aos italianos um espectáculo pouco agradável da política do seu país. “A situação? Está a complicar-se”, comentava sexta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luigi Di Maio, do Movimento 5 Estrelas, já a caminho da sétima votação, prevista para sábado. Ao início da noite, os partidos prometiam, uma vez mais, entenderem-se.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.