Há características únicas, muitas. Por exemplo, a base militar que há exactamente 20 anos se tornou a principal prisão da “guerra ao terrorismo” dos Estados Unidos, é a única que um país mantém no território de outro com o qual não têm relações. Mas com todo o seu anacronismo e singularidade, Guantánamo fez escola. Desde então, vários parceiros dos norte-americanos nos seus esforços de contraterrorismo “replicaram o modelo de Guantánamo detendo milhares de pessoas em condições terríveis no Iraque, no Nordeste da Síria, na Nigéria, no Egipto e em outros lugares”, escreve a organização humanitária Human Rights Watch.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.