Da Belle Époque à era do turismo: 100 anos (e muitas histórias) do Majestic
Nasceu nos anos áureos dos cafés do Porto e era poiso da elite e de intelectuais da cidade. Sobreviveu ao Estado Novo, esmoreceu nos anos 60, renovou-se para ser admirado por turistas. O Majestic faz 100 anos. Ainda é o que era?
Quem vê as fardas brancas impecavelmente vestidas pelos trabalhadores do Café Majestic não imagina que nelas cabe o sonho de um menino. Agostinho Barrias era apaixonado pelo Café Clube, em Vila Real, onde os empregados de mesa usavam luvas brancas para servir os clientes. Ainda adolescente, pediu para trabalhar no café, nem que fosse como voluntário. Mas nunca o conseguiu. Anos depois, emigrado no Brasil, cumpriria o desejo de servir às mesas, iniciando, sem saber, uma vida dedicada a esse negócio. No Porto, em 1983, torna-se proprietário do Majestic.
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