Vacinação de crianças: pediatras defendiam que, para já, só deviam ser vacinados os grupos de risco
Grupo de pediatras e especialistas em saúde infantil defendia que vacinação universal das crianças entre os cinco e os 11 anos só deveria avançar quando existisse mais “evidência científica”. Mas votação da Comissão Técnica de Vacinação contra a covid-19 foi unânime.
O grupo de especialistas em pediatria e saúde infantil que foi consultado por causa da vacinação das crianças contra a covid-19 defendia que “devia ser dada prioridade à vacinação dos adultos e dos grupos de risco, incluindo as crianças dos cinco aos 11 anos”. Só depois de existir mais provas científicas, segundo explicam, se poderia considerar avançar para a vacinação universal deste grupo etário. Isto mesmo está escrito no parecer que a Direcção-Geral da Saúde (DGS) recebeu no domingo por parte da Comissão Técnica de Vacinação Contra a Covid-19, tendo esta quinta-feira à noite revelado a posição dos pediatras através da divulgação de uma nota técnica. O parecer mantém-se sigiloso.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
