O hip-hop e o teatro, a desigualdade e o silenciamento: RAP Global, pela Seiva Trupe
O novo espectáculo da quase quinquagenária companhia tenta integrar o hip-hop no dispositivo teatral e é uma adaptação da homónima obra poética do professor catedrático Boaventura de Sousa Santos. Estreia-se esta sexta-feira, no M.Ou.Co (Porto).
“A raiva é a saliva da alma”, escreve Boaventura de Sousa Santos (n. 1940), professor catedrático jubilado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, em RAP Global, obra poética que junta a filosofia ao universo do hip-hop para falar de corpos marginalizados e silenciamento. A 10 de Dezembro, no M.Ou.Co, hotel e espaço cultural do Porto, a Seiva Trupe estreia a sua adaptação desse texto — e a raiva revela-se o elemento central de uma criação pluridisciplinar, que vai da música e do teatro à instalação e à chamada poesia falada (ou slam poetry).
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.