A Mazda vai adoptar um sistema híbrido integral gasolina/electricidade para o utilitário Mazda2, que se tornará o primeiro veículo da marca nipónica a exibir tal tecnologia, que lhe permitirá reclamar consumos entre os 3,8 e os 4 l/100 km e emissões de CO2 de 87 a 93 g/km.
O modelo, que assenta na plataforma TNGA-B da Toyota (para carros compactos e que é a usada pelo Yaris), vai combinar um motor a gasolina de três cilindros, com uma cilindrada de 1490 cc e uma potência de 93 cv, a um motor eléctrico de 59 kW (80cv), o que resultará numa potência combinada de 116cv (85 kW). Em termos de prestações, a marca reclama uma aceleração de 0 a 100 km/h em 9,7 segundos e uma velocidade máxima de 175 km/h.
Como acontece na maioria dos híbridos, o arranque é sempre realizado em silêncio e o primeiro modo a funcionar é o eléctrico. Depois, numa condução regular, a potência é repartida entre o motor a gasolina e o motor eléctrico, de forma a proporcionar um desempenho optimizado e uma boa eficiência de combustível. Durante a desaceleração e travagem, a energia cinética é recuperada como energia eléctrica, que é guardada na bateria.
O Mazda2 é um veículo compacto do segmento B, com uma distância entre eixos de mais de 2,5 metros, o que lhe confere uma boa habitabilidade (a mala, tem uma volumetria útil de 286 litros).
Na Europa, haverá três versões de equipamento (Mazda2 Hybrid Pure, Agile e Select), não tendo sido para já disponibilizados quaisquer preços.