O Douro merece uma Indicação Geográfica para o azeite
O Douro não é só boa terra para uvas, amêndoas, tomate, laranjas e sabe-se lá o que mais. É também um terroir com identidade vincada no azeite. Só falta reconhecer essa qualidade e perceber que os preços dos azeites do Douro não podem ser comparados com produtos de outras regiões.
Ao fim de três anos de estudo, a equipa formada pela Associação dos Produtores em Proteção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro (APITAD), pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e pelo Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Douro (CEPAD) irá em breve apresentar ao Ministério da Agricultura o caderno de especificações para desencadear o reconhecimento de uma Indicação Geográfica Protegida (IGP) para o azeite do Douro, que, como é necessário nestas matérias, terá de ser avaliada em Bruxelas. Se tudo correr bem, a IGP Douro nascerá lá para 2024. Haja fé.
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