A Ómicron lançou o pânico? Nos políticos e nos mercados, sim, nos cidadãos nem por isso
Desconforto pela restrição de coisas que as pessoas davam por adquiridas e um grande cansaço. Muita incerteza. Estes são os sentimentos na sociedade face a mais uma variante e outra vaga de covid-19. Mas são os políticos e os mercados que têm reacções exacerbadas.
Uma semana depois de ter sido revelada a variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, ainda não sabemos muito mais de concreto além das más notícias avançadas logo de início. Tem características genéticas que fazem temer que seja ainda mais eficaz a espalhar-se e parece haver um alto risco de reinfecções. Alguns administradores de empresas de biotecnologia fizeram declarações alarmadas – ou alarmistas – dizendo-se convencidos de que as mutações desta variante vão afectar a eficácia das suas vacinas ou tratamentos para a covid-19. Houve tombos nas bolsas, os cidadãos sofrem mais medidas de controlo e restrições de viagens impostas pelos governos – mas era inevitável esta reacção?
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.