Portugal ultrapassou quase todos os limites ecológicos e as gerações mais novas têm menos carbono para emitir
Desde o início do século XX que praticamente todas as gerações ultrapassaram um ou mais dos sete limites ecológicos analisados: alterações climáticas, poluição da água, consumo de água doce, produção e deposição de resíduos, poluição atmosférica, destruição da camada de ozono e pressão sobre os ecossistemas. A boa notícia é que essa transgressão está a baixar.
As pressões que os portugueses estão a exercer sobre o planeta, quanto à utilização dos seus recursos, estão dentro dos limites que este pode suportar? E as diferentes gerações têm-se comportado todas da mesma forma, nesta matéria? Um estudo apresentado nesta terça-feira dá-nos as primeiras respostas sobre tudo isto, e elas não são boas. Em Limites Ecológicos: O Impacto Intergeracional do Uso dos Recursos Naturais, ficamos a perceber que, em sete categorias analisadas, Portugal só não ultrapassa os limites ecológicos numa delas. E que em todas as gerações há alturas da vida em que temos muito mais impacto no ambiente do que deveríamos, numa ou noutra categoria. Mas também há boas notícias.
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