Processo de vacinação vai acelerar e pode atingir 90%, diz coordenador
Responsável acredita que é ainda tempo de as pessoas que não se vacinaram aderirem ao processo, por forma a alcançar uma cobertura de 90%.
O coronel Carlos Penha-Gonçalves prometeu este sábado intensificar o processo de vacinação contra a covid-19 e manifestou-se convicto de que é possível atingir os 90% da população vacinada. "Estamos a acelerar o processo, estamos a reforçar todas as estruturas, e especialmente em pessoal, todos os centros de vacinação”, afirmou o militar que coordena o Núcleo de Apoio ao Ministério da Saúde.
Carlos Penha-Gonçalves falava aos jornalistas no final de uma visita ao Centro de Vacinação de São Domingos de Rana, em Cascais, onde deixou um apelo para que a população responda ao processo em curso e faça o agendamento para a vacina.
“Vamos acelerar, vai haver alguns constrangimentos e quanto mais pessoas recorrerem ao auto-agendamento, quando mais pessoas forem ao portal da saúde para se agendarem melhor e mais organizado vai ser o processo”, declarou.
O responsável acredita que é ainda tempo de as pessoas que não se vacinaram aderirem ao processo, por forma a alcançar uma cobertura de 90%. "As pessoas sabem, especialmente as mais idosas, com mais de 80 anos, que esta doença mata e que não vale a pena arriscar”, sublinhou.
O processo vai ser intensificado. “Estamos a vacinar aos fins-de-semana e vamos alargar, em termos de infra-estruturas, a capacidade vacinal em breve. É isso que estamos a mapear no país todo”, referiu, indicando que está a ser avaliado em que locais será necessário haver mais centros de vacinação e aumentar a capacidade. "Este fim-de-semana agendamos cerca de 120.000 pessoas, é muito próximo da capacidade máxima que temos”, revelou, admitindo que pode haver “alguns constrangimentos”.
O responsável visitou as instalações de São Domingos de Rana juntamente com a directora-geral da saúde, Graça Freitas, numa visita que foi acompanhada pelo presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreira.
Ouviu algumas críticas de munícipes sobre “desorganização” e tempos de espera, apesar do agendamento prévio, enquanto a directora-geral da saúde desejava “um bom natal” e “boa saúde” aos utentes.