Os comboios europeus têm um problema de comunicação
Há mais de 800 regras diferentes, em todos os países da UE. Os maquinistas têm de obter nível B1 na língua dos países estrangeiros em que conduzem. Os manuais técnicos têm de ser impressos em 24 línguas. A circulação ferroviária europeia é uma Torre de Babel.
Josef Doppelbauer, o chefe da Agência Ferroviária Europeia (ERA), pode explicar-nos por que razão quase tudo, a começar pelos regulamentos técnicos, é mais nacional que europeu. Em 2016, a agência, com sede em Valenciennes, no Norte de França, decidiu elaborar um inventário de todas as regras nacionais para o transporte ferroviário europeu. O resultado foi um catálogo com 14.312 entradas.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.