Filinto Lima: “Sem professores, os alunos não aprendem e o currículo pode não ser cumprido”

Ainda que elogie o sinal de preocupação dado pelo Ministério da Educação com a apresentação do estudo de diagnóstico das necessidades de docentes para a próxima década, o presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas, Filinto Lima, defende a necessidade de soluções de curto prazo para o problema da escassez de professores. E reclama um concurso extraordinário para vincular contratados.

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Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas Paulo Pimenta

A greve às horas extraordinárias convocada pela Federação Nacional de Professores (Fenprof) a partir de segunda-feira pode, de facto, agravar o problema de falta de professores nas escolas?
Essa [as horas extraordinárias] é uma das formas que os directores de escolas têm para resolver o problema de escassez de docentes. Propomos aos professores efectivos, que já têm horário completo, fazerem horas extraordinárias. A lei permite que se obrigue a isso, mas nós não obrigamos ninguém. O que fazemos é propor aos professores que façam mais algumas horas, para acudir a este problema.

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