Concurso de “espartilhos”, soluções “trágicas” para a paisagem: nova ponte sobre o Douro causa polémica
Uma acção judicial suspendeu concurso da nova ponte - e há outras em curso. Concorrentes eliminados alegam “falta de transparência” da Metro do Porto e lamentam “desastre na paisagem” imposto pelas propostas finalistas. O que defendiam eles para a travessia do Douro?
A equipa de Rui Furtado entrou no jogo para perder. O engenheiro do Porto admite ter entregado uma “opção provocatória”. Uma espécie de declaração de princípios. A sua proposta, desenhada pelo arquitecto Aires Mateus, quebrava as regras do caderno de encargos do concurso internacional da nova ponte sobre o Douro, arriscando uma eliminação na secretaria. E assim aconteceu. A ponte, que tinha um tabuleiro superior com jardim só para peões e bicicletas e outro para o metro, não foi sequer analisada pelo júri por furar pelo menos uma norma: a entrada da travessia no Porto era em túnel e não em viaduto.
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