Portugal registou, esta quarta-feira, mais 2398 casos confirmados de covid-19 — o segundo registo mais elevado desde o início de Setembro — e 12 mortes associadas à doença — o número mais elevado de mortes desde o dia 13 de Novembro —, de acordo com o boletim diário de actualização da Direcção-Geral da Saúde, publicado esta quinta-feira. 

No total, desde o início da pandemia, já se contabilizam 1.115.080 casos confirmados e 18.295 mortes associadas à covid-19.

Estão 523 pessoas internadas nos hospitais portugueses – mais nove do que no dia anterior. Desde 14 de Setembro que o número de internados não era tão alto. Nessa data registaram-se 527 internados. Dessas, 73 estão nas unidades de cuidados intensivos, menos três do que no dia anterior. 

Actualmente contam-se 1.055.650 pessoas que conseguiram recuperar da doença, mais 1501 só em 24 horas. No total, há 41.135 casos activos – número a que se chega depois de subtraído o total de recuperados e de óbitos ao total de casos confirmados.

O maior número de novos casos registou-se na região de Lisboa e Vale do Tejo, com 773 casos positivos identificados nas últimas 24 horas. Na mesma região, registaram-se três mortes associadas à doença. A segunda região mais afectada foi o Norte, com 682 casos e mais duas mortes.

No Centro, registaram-se 521 novos casos positivos e três óbitos. No Algarve foram 228 novos casos, com quatro óbitos associados – a região com o maior número de mortes em 24 horas. No Alentejo registaram-se 98 casos, sem mortes. Na região autónoma da Madeira foram 66 casos e na dos Açores 30, também sem registo de mortes.

Os dados da DGS mostram que as 12 mortes registadas na quarta-feira aconteceram todas acima dos 60 anos: um homem de idade entre os 60 e os 69; três mulheres entre os 70 e os 79 anos e oito pessoas com mais de 80 anos — três homens e cinco mulheres.

De acordo com os dados conhecidos na quarta-feira, o país encontra-se actualmente na zona vermelha da matriz de risco, que dita a continuidade do processo de desconfinamento. Os últimos dados mostram que a incidência nacional está, agora, nos 173,7 casos por cada 100 mil habitantes ao longo de 14 dias e que o índice de transmissão nacional – conhecido por R(t) – é 1,17. Ambos os valores representam uma subida face aos dados de segunda-feira.