Sou uma mulher, não uma “pessoa que menstrua”
Há semanas, a revista científica The Lancet queixava-se da pouca pesquisa feita em “corpos com vagina”.
Sei bem que vivemos tempos inesperados. Há poucos meses colocaram-nos fechados em casa, sem contacto físico com pessoas de fora do agregado familiar, desinfetando furiosamente as mãos com álcool gel. E, no entanto, não sei se esta é a realidade mais estranha dos últimos anos. Há outra muito mais absurda: as mulheres já não podem dizer que são mulheres e aparentemente ninguém sabe nos dias de hoje o que é uma mulher.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.