Trabalhadoras da limpeza: 22% sofreram ataques de pânico durante a pandemia

Estudo que mapeou as dificuldades sentidas por 436 trabalhadoras da limpeza durante a pandemia aponta a necessidade de lhes garantir apoio psicológico.

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A desadequação dos equipamentos foi uma das queixas ouvidas às 436 trabalhadoras da limpeza inquiridas neste estudo Paulo Pimenta (arquivo)

Enquanto meio mundo se recolheu em casa, as trabalhadoras da limpeza saíram para desinfectar hospitais, transportes públicos, locais de trabalho e centros comerciais, durante os piores momentos da pandemia. Mais de 60% sentiram-se “agitadas ou facilmente alarmadas” e 22% sofreram ataques de pânico, segundo o estudo “Limpeza em tempo de pandemia: entre a precariedade e os riscos na saúde das trabalhadoras dos serviços de limpeza”, coordenado por Isabel Dias, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), cujas recomendações são claras quanto baste: é preciso criar agora “serviços de consulta psicológica para ajudar estas mulheres a lidar com o impacto negativo da covid-19 nas suas vidas”.

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