Enquanto meio mundo se recolheu em casa, as trabalhadoras da limpeza saíram para desinfectar hospitais, transportes públicos, locais de trabalho e centros comerciais, durante os piores momentos da pandemia. Mais de 60% sentiram-se “agitadas ou facilmente alarmadas” e 22% sofreram ataques de pânico, segundo o estudo “Limpeza em tempo de pandemia: entre a precariedade e os riscos na saúde das trabalhadoras dos serviços de limpeza”, coordenado por Isabel Dias, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), cujas recomendações são claras quanto baste: é preciso criar agora “serviços de consulta psicológica para ajudar estas mulheres a lidar com o impacto negativo da covid-19 nas suas vidas”.
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