La luna y sus estrellitas
A meio da noite saí de dentro da rede mosquiteira e vi algo inesquecível, cativante como uma aurora boreal. Com aquele exacto ângulo, os raios do luar penetravam, verticais, pelas escassas frinchas entre as densas copas das árvores e o chão estava polvilhado de pequenas luzinhas.
O avião acabara de pousar na pista de terra do aeródromo. Quando a porta se abriu demos de caras com o ar abafado da selva amazónica boliviana. Dez minutos depois eu rolava em cima de uma motoreta por um estradão irregular, também de terra batida, a caminho de Rurrenabaque. Conduzia-a um índio de parcas palavras e ar sinistro.
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